Carlos Candal
RECORDEMOS: CARLOS CANDAL
Carlos Manuel Natividade da Costa Candal (Aveiro, 1 de Junho de 1938 — Coimbra, 18 de Junho de 2009) foi um político e advogado português.
Foi membro fundador do Partido Socialista e deputado por aquele partido, primeiro na Assembleia Constituinte, depois na Assembleia da República por diversas legislaturas e, por fim, no Parlamento Europeu. Em 1995, foi o cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Aveiro e enfrentou nessa eleição, entre outros, Paulo Portas e Pacheco Pereira. A disputa desse círculo foi uma das mais polémicas, sendo a razão dessa polémica o Breve manifesto anti-Portas em português suave, da sua autoria. Em 2001, candidatou-se ao cargo de bastonário da Ordem dos Advogados, mas as eleições foram ganhas por José Miguel Júdice. (Origem Wikipédia).
Relembrar Carlos Candal é relembrar o homem que em 1995, por altura da campanha para as Legislativas, zurziu forte. e bem. no Paulo Portas (PP), em princípio de carreira política (ainda era director do «O Independente» embora com a actividade suspensa), através da publicação do «Breve manifesto anti-Portas em português suave».
No referido documento já Carlos Candal considerava PP «Tão desenvolto como qualquer vendedor de banha-da-cobra». E que, politicamente «é um "bluff" - produto acabado de certos meios intelectualóides da Capital, que funcionam em circuito fechado: por convites mútuos, elogios recíprocos e esquemas de sobrevivência imediata.».
E prosseguia a sua análise demolidora «Portas é elitista. Mas simula demagogicamente interessar-se pelos problemas a quem, no seu milieu, é uso chamar "as classes baixas".». E mais «O Portas é dissimulado: esconde da opinião pública parte da sua verdadeira identidade.».
E conclui «Fundamentalista e vaidoso o Dr. Portas parece estar convencido de que não existe mais nenhum português inteligente e verdadeiramente patriota...Aliás o Portas tem o nosso povo em fraquíssima conta...».
Carlos Candal revolve-se, muito justamente, no túmulo.