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baú das alembranças

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Ai a minha vida

Ai a minha vida

Semana de 27 de Dez a 05 de jan de 2020

Isto cantavam os Chutos e Pontapes a partir do principio da década de 80 e eu não canto porque nem o assunto é para cantar nem me apetece fazê-lo.

Já desde há muito tempo que o ambiente anda pesado em casa com varias ameças de abandono, e com várias negas de fazer comida tomar conta da casa e inclusivamente tratar das coisas que me dizem respeito. Como lavar ou passar a minha roupa e algumas vezes até negas a fazer comida.

Depois veio já há mais de um ano o abandono da cama e o ir dormir para o outro quarto.

Redondamente enganado pensei que era em atenção ao factoto de não me querer incomodar com o ressonar, nas não, era mesmo birra e o não querer partilhar a cama comigo .

No entanto, quando um dos filhos se resolvia vir cá fazer uma visita e pernoitava no quarto vago vinha partilhar a cama comigo.

Pelo Natal veio a Andreia com as meninas e  usou-se o esquema que já se tinha usado noutras situções.

A Andreia dormiu com uma meninas no outro quarto e nós dormimos no quarto do costume com a menina mais velha numa cama de ocasião comprada para o efeito.

No segundo dia seguinte ao Natal a Andreia regressou a casa e eu fui com ela para lhe fazer companhia.

Fui até Coimbra e aí chegado apanhei o expresso de regresso a casa onde cheguei já perto da 21 horas cansado e com um ligeiro mal estar.

Alguma coisa se aproximava porque não tinha apetite e limitei-me a comer uma tijela de sopa e penso que um pouco de queijo fresco.

Quando fui para a cama cerca da meia noite estava mesmo em baixo.

Dores no corpo, febre e para complicar ainda mais, um pouco de diarreia.

Dia seguinte levantei-me cerca das duas da tarde sem comer e sem vontade de o fazer e com a sensação de estar a abraçar uma bruta de uma gripalhada.

Vespera de ano novo, o Ricardo resolveu jantar e almoçar cá em casa e mais uma vez dormimos juntos para ele dormir no quarto de reserva.

Passei uma noite lixada com frio diarreia e um constante mal estar.

Já de manhã, cansado mal disposto e febril com a noite mal dormida comentei: «Bolas, nunca estás quieta, passei a noite gelado e a tremer com frio por não parares de levantar e puxar a roupa».

Respondeu a resmungar mal disposta e e com grande agressividade que não aguentava mais que se ia embora, que preferia viver num quarto chungoso do que viver comigo assim e a partir daí não mais falou, não mais disse onde ia quando saía de casa não mais fez comida, especialmente o almoço.

Desmanchou compromissos sem qualquer razão aparente que tinha assumido para ir dar uma volta por trás os montes passando pelos primos para trazer azeite e eu pergunto: Isto é a minha vida?

Isto é o que alguma vez eu imaginei?

Não. Não é

Sou eu? Não sei mas a partir da próxima semana vou falar com alguém que sabe destas coisa e saber se sou eu o culpado por este mau ambiente existente entre nós.

Hoje é domingo dia de fazer companhia a senhora e passei o fim de semana sozinho tranquilo e recuperei bastante da gripe e do mal estar da semana.

Tratei do pagamento da água electricidade de couchel assim como do IMI.

Também paguei a renda de casa da Buraca. Em relação a Couchel está quase despachado,

Já estão pagos os registos prediais cerca 600 euros e mais umas coisas à solicitadora.

Do terreno das Sobreira vou esta semana de 05 a 12 de janeiro de 2020 sinalizar a compra e vou dar 1.000 euros de sinal.

Já fica quase pago, depois é so pagar a escritura e mais 250 euros.

O mediador trata de tudo e na altura da assinatura da compra e venda das Sobreiras

Entretanto vim a saber que a ida ao norte buscar azeite foi cancelada porque vai trabalhar sempre que puder para arranjar dinheiro por vai mudar-se para um quarto particular e viver sozinha.

Sou um escroque armado em patrão, sabujo ,porco e que só quero uma mulher para apanhar as minhas migalhas e limpar as minhas nódoas.

Há 45 anos que me atura e está farta disso. Quer liberdade e não ser criada de ninguém enquanto vai limpando o cu a velhas que lhe pagam uns trocos.

Esta deve ser aí a miléssima ameaça de saída de casa e sempre cedi a esta chantagem emocionall porque de chantagem emocional se trata.

Mas além de chantagem emocional trata-se de ghantagem psicológica porque sabe que eu estou doente e cada vez mais vou precisando de ajuda para tratar de mim.

Uma coisa é certa, se o meu figado pancreas ou lá o que é baquearem ou se o meu rim me vier a criar problemas de rejeição, com a falta de apoio familiar que me resta não permiteirei que o sofrimento tome conta de mim.

Tenho comigo medicação que sei usar nas condições necessárias a por termo a isto tudo sem fazer um grande espalhafato

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