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baú das alembranças

baú das alembranças

O dolmén de S.Pedro Dias

Outra vez o Dolmén de São Pedro Dias em Vila Nova de Poiares.

Olá.Sou Adelino José Ferreita de Cravalho e sou de Couchel.
Então como ninguém ligou népia ao apelo que eu lancei já há uns anos para que alguém responsável da autarquia fizesse alguma coisa pelo Dólmen da Serra de São pedro Dias que é um símbolo em Vila Nova de Poiares, único monumento classificado, como ficou tudo na mesma vou de novo apelar para o pelouro da cultura para e para o Sr. Presidente da Autarquia para interceder pessoalmente na organização de uma comissão de estudo com vista a beneficiar o monumento, torna-lo conhecido e apelativo com vista à divulgação histórico/turistica do mesmo.

A História da Cruz de Malta

Em Portugal, a cruz da Ordem de Malta, figura em vários ordenamentos heráldicos de freguesias e municípios, que integram hoje antigas comendas e possessões da Ordem do Hospital de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta. Representada a prata, sobre escudete e/ou bandeira de campo vermelho, é de uso exclusivo das entidades que representam a Ordem Soberana e Militar de Malta neste país, nomeadamente a Assembleia dos Cavaleiros Portugueses e seus braços operacionaisA cruz de Malta, também conhecida como a cruz de Amalfi, é o símbolo associado com a Ordem dos Cavaleiros de Malta (Cavaleiros Hospitalários) e, por extensão, com a ilha de Malta. A cruz é de oito pontas e tem a forma de quatro "Vs", cada um unindo os outros em seu vértice, deixando as outras duas pontas expandiu-se de forma simétrica. Seu design é baseado em cruzes usadas desde a Primeira Cruzada. É também o símbolo moderno de Amalfi, uma pequena república italiana do século XI.
Em meados do século XVI, quando os cavaleiros estavam em Malta, o design familiar agora conhecida como a "Cruz de Malta" tornou-se associado com a ilha. A primeira evidência para a Cruz de Malta em Malta aparece nas moedas de cobre do Grão-Mestre Jean Parisot de la Vallette (1557-1568) e são datadas de 1567. Isto fornece uma data para a introdução da Cruz de Malta.
A cruz de Malta foi representada em duas mil moedas na velha moeda de Malta e agora é mostrada na parte de trás das moedas de um e dois euros lançadas em janeiro de 2008.

Os velhos II

 

 

Os novos marginalizados do século XXI é a geração de pais sem filhos presentes?

Os novos desvalidos da sociedade?

Quem foi que inventou este slogan?

Tenho 74 anos, vim para Lisboa de uma aldeia no interior da Beira Litoral, onde quando eu era jovem havia vários casais e até pessoas de idade avançada a viverem sozinhas e a definharem progressivamente sem terem o mais pequeno apoio de qualquer entidade, por vezes com vários filhos emigrados nas grandes cidades que iam visitar os pais uma vez por ano e ainda traziam aquilo que os pais produziam com esforço ao longo do ano desde vinho, azeite, ovos galinhas, coelhos ou a maior parte do porquito já curado, etc, etc.

Vi alguns desses velhotes definharem até ao fim em que muitas vezes eram os próprios vizinhos também velhotes que lhes iam muitas vezes levar uma tijela de sopa ou um copo de leite quente e um pão com manteiga para lhes saciar a fome.

Conheci um casal de velhinhos que os filhos estavam a maior parte em Lisboa tendo também alguns por perto, em que o homem estava quase paralitico, mas quase paralitico agarrado a duas bengalas andava a trabalhar no campo à jorna para ganhar uns trocos para comprar comida. Nem os filhos que viviam perto eram capazes de ajudar os velhos e assim morreram de velhice e morte natural quase sozinhos ou acompanhados por vizinhos.

Não havia lares de terceira idade, não havia centros de dia não havia instituições que fossem a casa ver como as pessoas viviam e dar apoio, não havia reformas nem subsidio de apoio à terceira idade, não havia nada e agora vem falar nos novos desvalidos da sociedade.

Então como é que se chamavam os velhotes há quarenta cinquenta ou sessenta anos.Os novos desvalidos da sociedade? Quem foi que inventou este slogan? Tenho quase 73 anos, vim para Lisboa de uma aldeia no interior da Beira Litoral, onde quando eu era jovem havia vários casais e até pessoas de idade avançada a viverem sozinhas e a definharem progressivamente sem terem o mais pequeno apoio de qualquer entidade e por vezes com vários filhos emigrados nas grandes cidades que iam visitar os pais uma vez por ano e ainda traziam aquilo que os pais produziam com esforço ao longo do ano desde vinho, azeite, ovos galinhas, coelhos, batatas etc, etc. Vi alguns desses velhotes definharem até ao fim em que muitas vezes eram os próprios vizinhos também velhotes que lhes iam muitas vezes levar uma sopa ou um copo de leite quente e um pão com manteiga para lhes saciar a fome. Conheci um casal de velhinhos que os filhos estavam a maior parte em Lisboa alguns deles comerciantes e até bem estabelecidos na vida e outros por perto, em que o homem estava quase paralitico, mas quase paralitico, agarrado a duas bengalas andava a trabalhar no campo à jorna para ganhar uns trocos para comprar comida. Nem os filhos que viviam perto eram capazes de ajudar os velhos e assim morreram de velhice e morte natural quase sozinhos ou acompanhados por vizinhos. Não havia lares de terceira idade, não havia centros de dia não havia instituições que fossem a casa ver como as pessoas viviam e dar apoio, não havia reformas nem subsidio de apoio à terceira idade, não havia nada e agora vem falar nos novos desvalidos da sociedade. Então como é que se chamavam os velhotes há quarenta cinquenta ou sessenta anos?

Que bem que me lembro do Ti Adelino Mascarenhas, ex combatente de La Lyz, gazeado e completamante apanhado pela doença de Parkinson, que não conseguia levar um copo ou uma colher à boca  mas que ainda trabalhava a roçar mato ou a sachar milho à jorna para ganhar o sustento.

Ou o Sr Diamantino, velhinho solteiro sem ninguém cuja unica companhia era uma burrico com o qual ganhanhava um trocos fazendo uns biscates e amanhava quatro palmos de terra de onde tirava algum sustento e morreu amparado pelos vizinhos igualmente velhos e desamparados.

Agora não há desvalidos da sociedade, não me venham para cá com retóricas, que qualquer pessoa mesmo que nunca tenha descontado para as intituições e apoio, não fica a definhar até à morte.

 

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